Quando não se tem o domínio pleno de um idioma estrangeiro, é comum tentar improvisar algumas frases ou palavras. Em línguas semelhantes, como o português e o espanhol, surgem misturas curiosas como o “portunhol”, uma espécie de idioma intermediário entre as duas línguas que facilita a compreensão mútua. Em eventos de grande circulação de pessoas de diferentes nacionalidades, como a Copa do Mundo, a prática é ainda mais comum. Entretanto, é preciso ter cuidado para não passar por situações constrangedoras na hora do improviso.
Certas palavras têm grafia e pronúncia semelhantes em línguas diferentes. Quando elas têm o mesmo significado, são chamadas de cognatos. Ou seja, são palavras que têm a mesma raiz. É o caso de termos em português como ar, que é cognato de aire (espanhol) e air (francês e inglês). Ou de nome, que é cognato de Name (alemão), nombre (espanhol), nom (francês) e name (inglês).
Contudo, quando as palavras são semelhantes, mas possuem origem e significados distintos, trata-se de um falso cognato. Em inglês, temos exemplos divertidos, como anthem, que se confunde com antena, mas na verdade quer dizer hino; ingenious, que parece com ingênuo, mas é uma palavra para engenhoso; e mayor que, apesar de se confundir com major, é prefeito. Já em espanhol há termos praticamente iguais aos em português, como: apellido (sobrenome), doce (doze), oso (urso), embarazar (engravidar) e propina (gorjeta).
No cotidiano, esses tipos de confusão podem ser rapidamente resolvidos. Em contextos mais sérios, como reuniões, palestras e traduções de documentos, os conhecimentos de um profissional são extremamente necessários.
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