Em cada área de atuação há uma série de expressões, jargões entre outros termos que são muito específicos e compreendidos apenas pelos profissionais do ramo. Por isso, a tradução técnica exige uma atenção especial. Aqui, vamos falar com mais detalhes sobre a tradução médica.
Recentemente, em meio à pandemia do novo Coronavírus, houve um caso de tradução errada que gerou muitos transtornos na já complicada condução do problema aqui no Brasil.
Nas embalagens das máscaras contra Covid-19 distribuídas pelo Ministério da Saúde, a expressão “non-medical” foi interpretada erroneamente como se as máscaras fossem impróprias para uso hospitalar.
O problema é que a expressão “non-medical” significa “não cirúrgico”, indicando apenas que o material não deve ser utilizado em centros cirúrgicos.
Em resumo: na China, país de fabricação do produto, médicos, enfermeiros e pacientes podem utilizar as máscaras, só que não em situação de cirurgia. No Brasil, o mal-entendido fez com que os usuários rejeitassem o produto e duvidassem da sua eficácia, apesar das aprovações do Inmetro e da Agência Nacional da Vigilância Sanitária. (Fonte: https://www.conjur.com.br/2021-abr-27/erro-traducao-mobiliza-investigacoes-mpf-tcu)
No momento que o sistema de saúde está vivendo, tempo é crucial demais para ser perdido em confusões assim.
Por isso, a tradução é uma etapa importante e deve ser realizada por profissionais.
Abaixo, separamos os erros mais comuns na tradução técnica de termos da medicina para você e sua empresa não passarem por situações como a de cima. Confira!
1 – Abreviações e suas situações específicas.
Um dos erros mais comuns nas traduções médicas, a abreviação merece atenção especial e uma análise detalhada de contexto nos materiais em que aparece.
Em uma série de situações, há mais de uma abreviação para um mesmo termo e vice-versa: a mesma abreviação é utilizada para termos diferentes.
Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, foram observadas até 30 mil falhas causadas por erros de tradução de abreviações.
2 – Novos termos, sinônimos e diferentes terminologias.
Uma das dificuldades na tradução médica é a constante aparição de neologismos, o uso de sinônimos, bem como a mistura entre termos antigos e novos.
O uso dessas peculiaridades é constante, sendo necessário que o profissional de tradução esteja sempre atualizado com a linguagem técnica, dicionários e glossários especializados.
3 – Confiar em um profissional da saúde que não é tradutor.
Embora tenha total conhecimento na linguagem da área, um médico não é o mais indicado para fazer a tradução de documentos e outros materiais técnicos.
A tradução requer habilidades específicas para o trabalho ser executado com maior eficiência. Confira abaixo:
- Análise da existência do termo no idioma original e na língua de chegada.
- Conhecimento da linguagem formal, dependendo do público-alvo.
- Atenção para o texto traduzido ser compreensível e ter leitura agradável.
- Conhecimento e acesso fácil a ferramentas de tradução como: dicionários, glossários e textos paralelos.
- Cuidado com regras gramaticais.
- Pesquisa de termo ou expressão que se adapte ao que se precisa definir.
- Respeito às nomenclaturas normativas internacionais.
4 – Não procurar uma empresa profissional de tradução.
Ao fazer a tradução médica, é necessário um profissional que tenha fluência no idioma original, no idioma de chegada e conhecimento de todos os termos técnicos.
Só uma empresa de tradução tem infraestrutura para buscar o tradutor correto com eficiência e organização.
A Aliança Traduções é especialista em traduções técnicas na área de medicina.
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